quarta-feira, 2 de abril de 2014

MOVIMENTO - GINÁSTICA HISTORIADA

MOVIMENTO – SUGESTÕES DE GINÁSTICA HISTORIADA

01 - UM PASSARINHO PROCURA SUA MÃE

Se possível coloque uma música. A professora faz a atividade com as crianças.
1. Era uma vez um passarinho que estava dentro de um ovo. (Sentar sobre as pernas com o tronco para frente)
2. De repente, o ovo quebrou-se e o passarinho levantou as asinhas, mas ainda não podia voar. Respirou bem fundo. (Mantenha-se sentado, erga o tronco e levante os dois braços para o alto).
3. Logo quis saber onde estava sua mãe. Dobrou as asinhas e olhou de um lado para outro. (Faça giros com o tronco).
4. Como não viu ninguém, saiu voando para procurar sua mãe.(Caminhe pela sala, subindo e descendo os braços abertos, como se batesse asas.
5. Viu uma rã pequenina e pensou que fosse sua mãe. (Faça flexões como um sapo).
6. Em seguida encontrou uma vaca e um gato. (Imite os animais).
7. Perguntou se eram sua mãe, e eles responderam que não. Triste, continuou voando. (Caminhe batendo os braços).
8. Mais adiante, viu uma sombra numa árvore e parou para ver quem era. Uma enorme ave pousou junto dele, olhou nos seus olhos e sorriu. Era sua mãe! Juntinhos, saíram voando.
9. De tanto voar por belos lugares, não se deram conta que já era noite. Dormiram. (Deitem-se para relaxar).

02 – A SEMENTINHA

Várias sementinhas pequeninas estavam escondidas no chão, (crianças agachadas com os joelhos entre os braços)
Elas dormiam um sono... Dormiam um sono... Sossegado e bom ( respirem fundo e fechem os olhos)
Veio a chuva e molhou as sementinhas ( A professora faz a chuva com papel picado, as crianças abrem os olhos e mexem a cabeça de um lado para o outro)
Depois o sol brilhou lindo no céu (respirem fundo)
De repente as sementinhas acordaram ...Devagarinho...devagarinho... (as crianças vão levantando devagar)
As plantinhas começaram a aparecer (esticam um braço para o lado)
Esticaram os galhos e ficaram ajeitadas (esticam o outro braço para o lado)
Depois cresceram...cresceram e enroscaram-se no varal (Ficam em pé e levantam os braços alongando ao máximo)
E cheinhas de flores alegraram o quintal! (E começam a balançar)

03 – O GATINHO PIPO

Era uma vez um gatinho chamado Pipo.Um dia ele acordou com muita preguiça (esticar braços e pernas).
Mamãe gata já estava chamando e ele teve de pular da cama. Ele saiu correndo para atender a mamãe (correr). Saiu com tanta pressa que bateu com o pé na mesa (pular num pé só). Depois que o pé parou de doer, ele saiu a passear (quadrupedar) e não prestou atenção nos carros que passavam, quase foi atropelado se não tivesse pulado para trás (quadrupedar para trás). Pipo ficou nervoso e começou a tremer (tremer). Voltou correndo para casa (quadrupedar correndo) e se deitou novamente (deitar). Pipo aprendeu a lição e agora cada vez que si a rua olha para todos os lados (movimento do pescoço).

04 – A FUGA DO PALHAÇO

Era uma vez um palhacinho que estava muito triste (carinha de triste). Ele estava cansado de ficar no circo.
Resolveu, então, fugir para uma floresta.
Ele arrumou o cabelo (mexer no cabelo) e saiu muito contente pulando que nem sapo(saltar) Na floresta haviam muitas árvores e o palhacinho ia contornando todas elas. (zig zag) No meio do caminho o palhacinho teve que atravessar um rio, então ele pegou um barco e saiu remando, remando (remar sentado) Quando chegou na outra margem ele encontrou uma enorme pedra atrapalhando seu caminho. O palhacinho começou a empurra-la. Empurrou, empurrou (empurrar) até que ela saiu do caminho. Mas adiante havia uma cerca bem no lugar onde o palhacinho deveria passar. O que foi que ele fez? Passou por baixo da cerca (rastejar) Do outro lado da cerca havia um canguru e o palhacinho resolveu imita-lo. (saltar como um canguru.) Enquanto ele imitava o bichinho, avistou um passarinho e resolveu imitar um canguru voador ( pular e bater com os braços)Mesmo brincando, o palhacinho começou a ficar cansado. Seu pezinho doía e ele resolveu caminhar só com o pé direito para descansar o outro (pular com o pé direito), depois só com o pé esquerdo (pular com o pé esquerdo).A noite chegava rápido e o palhacinho cansado começava a ficar com medo (cara de medo). A única coisa que ele queria agora era voltar para o circo. Ele começou então a voltar pelo mesmo caminho (caminhar).Ele contornava as árvores bem devagar pois estava muito cansado (andar em zig zag bem devagar), sua garganta doía e ele fazia assim (respirar ofegante).O sono chegava depressa e o palhacinho não conseguia manter os olhos abertos por muito tempo (piscar).Neste momento ele avistou o circo e começou a ouvir o riso das crianças. O palhacinho já não se sentia mais cansado, não tinha medo nem sono. Ele começou a respirar fundo e bem devagar, afinal ele estava em casa. (exercício de respiração).

05 – CHAPEUZINHO VERMELHO

Era uma vez uma menina muito alegre e educada. Tinha esse nome porque usava um gorro vermelho na cabeça. Um dia ela pediu a mamãe para levar flores para a vovó que morava no bosque.
Andava bem depressa entre as árvores (andar em serpentina). Ela olhou para cima e notou que havia uns passarinhos que cantavam e voavam e começou a imitá-los (correr movimentando os braços). Chapeuzinho Vermelho estava muito cansada e respirou fundo (respiração) Quando Chapeuzinho levantou a cabeça, avistou em uma árvore um ninho de passarinhos. Ela trepou na árvore.. Vamos trepar também? (fazer o movimento). Depois ela desceu da árvore e avistou umas flores lindas. Começou a apanhá-las. (abaixar) Que flores cheirosas! Que perfume! (exercícios de respiração). Andando novamente, ela atravessou um córrego com muitas pedras (saltar várias vezes),logo depois teve de cruzar um terreno cheio de espinhos, então ela cruzou assim...(com os calcanhares). Logo adiante tinha um rio. Ela pegou um barquinho para atravessá-lo (remar).
Quando chapeuzinho desceu do barco avistou o lobo e começou a correr (correr). O lobo avançou para ela. Chapeuzinho pegou do chão uma porção de pedrinhas (agachar e levantar) e começou a jogar no lobo (flexão dos braços e pernas). 
O lobo fugiu e Chapeuzinho continuou caminhando muito cansada (relaxar os músculos-boneco de mola).
Chegou na casa da vovó que estava na porta. Então, a vovó lhe falou:
_Chapeuzinho, olha que lindo está o nosso pomar, (olhar a direita) e veja como está bonita a pintura da casa (olhar a esquerda).
Chapeuzinho e a vovó sentaram-se na frente da casa (sentar) e começaram a cantar a musiquinha que elas tanto gostavam. (cantar)
“Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe, o caminho é deserto. E o lobo mau passeia aqui por perto. E a tardinha, ao sol poente, junto a vovozinha Dormirei contente.”

06 – O LEÃO E O RATO

Certo dia o rato saiu da toca correndo. (correr) Muito assustado estava o rato, pois fugia do gato preto. No caminho encontrou o leão, levou um grande susto e começou a tremer. (tremer) O rei dos animais vendo o ratinho tão nervoso, não lhe fez mal nenhum e deixou que ele seguisse seu caminho. Um dia o leão caiu em uma armadilha e por mais que movimentasse o corpo não conseguia sair. (movimentar o corpo inteiro). Fez força (movimento de empurrar), rugiu furioso, mas de nada adiantou. O rato que naquele dia passava por ali, viu o desespero do amigo e resolveu roer as cordas da rede com muita paciência. Quando terminou estava cansado, mas muito feliz então começou a dar pulos de alegria (saltar). Saltou tanto que começou novamente a ficar cansado, tão cansado que mal conseguia respirar e respirava assim (respirar bem devagar). O leão, vendo-se livre, agradeceu ao ratinho e prometeram ser amigos para sempre.

07 – EXPLORANDO A TERRA

Vamos sair pelo mundo para conhecê-lo melhor?
_Que lugar montanhoso! Vamos escalar essa montanha? (movimento de braços e pernas). Muito cuidado para não cair… Ufa! Conseguimos. Que bela vista temos daqui do alto (colocar a mão sobre a testa)
_Olhem o mar lá embaixo. Que tal nadarmos um pouco? Vamos descer com cuidado.
_Agora vamos correr até a praia? (correr)
_Chegamos. Oba! Todos para a água… (nadar)
_ Ufa, que cansaço! Vamos descansar? (sentar)
_Vejam… conchinhas! Vamos levar algumas para casa? (flexão dos joelhos)
_Quantas pedras no chão! Vamos saltar por cima delas?(saltar)
_Vejam, uma barraquinha> Vamos chupar um sorvete!
_Estou sentido um cheirinho de cachorro quente (exercícios respiratórios) Eu estou com fome. Vocês também? Depois de toda essa aventura, que tal uma balinha?
(dar a cada criança uma balinha com um cartãozinho de incentivo).

08 – HISTÓRIA DO BONECO DE BORRACHA

Era uma vez um boneco de borracha que ficava de todos os jeitos com o corpo, mas não falava, não fazia barulho e mexia-se bem devagar.
     Ele gostava de passear no jardim, olhando as flores coloridas, os pássaros, as borboletas e as abelhas que voavam no alto.
     De repente, veio um vento forte...Nossa! O boneco de borracha ficou torto e agora ele anda todo torto, virado só para um lado. E assim ele continuou o passeio.
     Ufá! O vento parou, e ele então voltou ao normal. Agora conseguia andar tanto para frente como para trás.
   caber numa caixa de sapato. Bem pequeno mesmo!   O vento voltou de novo. Aí, ele entortou-se para frente e anda olhando para baixo. Parece até que procura alguma coisa no chão.
     Mas, de repente, o vento mudou de direção e fez o boneco entortar-se para trás. Agora ele só vê o que está lá no alto: o céu, os pássaros e as borboletas.
     Finalmente, o vento parou de vez. O boneco de borracha endireitou-se e continuou o passeio observando tudo o que estava ao seu redor.
     Engraçado é que quando o boneco de borracha chagava perto de uma árvore ficava bem magrinho e bem comprido, do tamanho da árvore. Então, o boneco andava elegante, esticado e comprido, quase alcançava o céu.
     Quando chegava perto de uma roseira e sentia o cheiro das rosas, o boneco ficava todo gordo e pesado como um elefantinho. Para andar, até fazia um barulhão!
     Ah! o boneco de borracha estava cansado de tanto passear. Então, ele deitou-se no chão para descansar e...surpresa! Ele ficou pequenininho, encolhidinho Podia até  caber numa caixa de sapato. Bem pequeno mesmo!
     De repente, crescia, espalhava-se para todos os lados, crescia, crescia e crescia. Crescia tanto que ocupava um grande espaço no chão.
     Ficava pequeno de novo, pequeno, pequeno, bem pequeno. E adormecia todo pequeneninho...
     Até que amanheceu e chegou o sol. O boneco de borracha, que estava quietinho, foi se mexendo devagar, esticando-se para todos os lados, esticando os pés as pernas, o tronco, os dedos, as mãos e os braços.
     Ele levantou-se e virou gente.
     Agora, sim, ele consegue conversar, falar bem baixinho com quem está perto dele.
     Essa é a história do boneco de borracha que virou gente.

09 – A ÁRVORE

- Imaginem que vocês são o vento (balançar os braços abertos, pra lá e prá cá).
- Imaginem que vc são as sementinhas (alunos agachados, bem quietinhos).
- A plantinha foi crescendo (alunos se levantam devagar e abrem bem os braços).
- Agora, o sol está batendo nos seus galhos (esticar bem os braços).
- Agora vamos descansar, que a noite chegou (descer os braços e ficar em posição bem relaxada).
- Amanheceu e as árvores saúdam o sol (elevar os braços com suavidade para o alto.)
- Agora vamos descansar à sombra da árvore (alunos recostados)









COMBINADOS PARA TURMA

Os combinados são essenciais para o processo de socialização da criança no desenvolvimento de hábitos e atitudes saudáveis. Esses que utilizamos este ano encontrei num blog e são lindos. É só imprimir!









FONTE: pragentemiudablogspot.com

PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR - 2014





PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR
2014

TEMA GERAL DA SEC: “EDUCAÇÃO EM FOCO: Respeito, Compromisso e Cidadania na arte de ensinar e aprender!”
TEMA DA CEI: Cuidar e Educar - Rompendo as barreiras e Fortalecendo os laços entre a escola e a família























“A qualidade da Educação Infantil depende, cada vez mais, da parceria entre a escola e a família. Abrir canais de comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Eis algumas ações em que as únicas beneficiadas são as nossas crianças pequenas” (CARRARO, 2006).



SUMÁRIO


1. IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................................................03
1.1 Escola...........................................................................................................................................03
1.2 Endereço.....................................................................................................................................03
1.3 Modalidades de ensino oferecidas.......................................................................................03
1.4 Gestores.......................................................................................................................................03

2. JUSTIFICATIVA............................................................................................................................04

3. DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM......................................08

3.1 Maiores forças da escola.........................................................................................................08

3.2 Principais fraquezas da escola..............................................................................................08

4. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR...........................................................................07

5. CRONOGRAMA DE AÇÕES......................................................................................................12

6. AVALIAÇÃO DO PLANO............................................................................................................15



1 IDENTIFICAÇÃO


1.1 Escola

Centro de Educação Infantil Manoelina Maria de Jesus

1.2 Endereço

Rua Dr. Juvêncio Xavier, s/nº - Bairro Lagoa Grande – Bom Jesus da Lapa - BA

1.3 Modalidades de ensino oferecidas

CRECHE: Maternal II / Maternal III - Integral
PRÉ-ESCOLA: 1º Período / 2º Período

1.4 Gestores

Diretora: Jeane Rufina de Souza Silva
Secretária: Elzeni de Jesus Félix


2 JUSTIFICATIVA

Na atual realidade mundial em que as transformações ocorrem de forma acelerada, as instituições tendem a acompanhar tais mudanças sendo influenciadas e modificadas por elas. Neste universo, família e escola reestruturam seu significado e papel na sociedade. A escola de hoje, não é apenas onde são desenvolvidos conteúdos e habilidades; é, também, o cenário responsável pela formação política, ética e estética de quem utiliza seus serviços, o ambiente que recebe todos os tipos de problemas sociais, que são reflexos de nossa condição e condução política.
Em se tratando da Educação Infantil as responsabilidades se intensificam, e quando uma destas instituições apresenta dificuldades em assumir sua função integralmente, cabe uma intervenção dos demais envolvidos no processo (escola, comunidade, parceiros) para fortalecer os laços e suprir as lacunas deixadas pela instituição escolar ou familiar. Neste contexto, durante o ano passado nos deparamos com situações como: problemas de mal comportamento e indisciplina; falta de execução das atividades de casa, de acompanhamento do desenvolvimento da criança, de más condições de higiene corporal de algumas crianças, da ausência dos pais nas reuniões, eventos ou atividades propostas pela instituição, do descumprimento dos compromissos acordados no início do ano letivo como (horários de entrada e de saída, envio de objetos, alimentos e outros). Tais problemas foram discutidos e consensualmente percebemos que estes estavam trazendo consequências negativas para o comportamento das crianças, e consequentemente para a formação da sua identidade, eram reflexos da vida que nossas crianças tinham fora da instituição.
Pensamos então que nossa maneira de agir com essa situação durante o ano como: convidar os pais para conversarmos sobre a criança, adotarmos medidas socio-educativas, ficar com crianças mais de uma hora do horário determinado de saída, até cuidar de toda a sua higiene, estávamos ajudando a criança, mas assumindo também o papel da família. Vimos também, a dificuldade dos professores e lidar com os alunos mais agressivos, teimosos e indisciplinados uma vez que, diariamente muitos eram mandados para a Diretoria onde era explicado que o que estava fazendo não era correto, incentivado a fazer pedidos de desculpa aos coleguinhas (quando era o caso), e em último, pedido o comparecimento dos responsáveis para conversa, estas ações não apresentaram resultados satisfatórios. Mas tudo isso é esperado na Educação Infantil, como diz Cris Poli (2010, p.106):

Ser professor de Educação Infantil é uma atividade nobre, gratificante e recompensadora. Porém, todos sabem que ela não é isenta de dificuldades. Ensinar e educar crianças na faixa de 3 a 5 anos é uma missão séria, e os obstáculos vão desde as limitações de recursos das próprias escolas, sejam elas públicas ou particulares, passando por problemas familiares, sociais e até por questões da própria criança, como disciplina e reconhecimento de limites, regras e valores.
                                              
 Este conjunto de fatores desencadearam algumas indagações como: Quais as responsabilidades da família e da escola na vida escolar das crianças? Em quais condições vivem essas crianças? Quais são as demais instituições sociais que estas frequentam? Qual o papel social do CEI na vida destas famílias? O que podemos fazer para diminuir o elo entre a escola e a família? Quais os canais de escuta que o CEI possui para a família?
Tais questionamentos contribuíram para a escolha da temática a ser trabalhada no corrente ano letivo, intitulada: Cuidar e Educar - Rompendo barreiras e fortalecendo laços entre a escola e a família, uma vez que houve a constatação de que existe uma necessidade urgente de trabalhar a relação família-escola reforçando o papel de cada um na vida escolar das crianças.
Nossa ação parte do princípio de que a família vem sendo chamada a tornar-se parceira da escola, mas e a escola está sendo parceira da família? Em termos legais, sabemos que as políticas oficiais de ensino e diversas iniciativas não governamentais passaram a defender a necessidade de a escola abrir cada vez mais espaço e canais de comunicação com os pais e destes se integrarem às atividades escolares. Partindo desse pressuposto, a Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), o Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2011), bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996) são alguns dos documentos que instituem em seus textos a necessidade de articular a escola com as famílias e as comunidades.
Percebemos que é de fundamental importância a relação família/escola visto que ambas objetivam o desenvolvimento físico e cognitivo da criança, preparando-a para uma vida adulta saudável e para o exercício da cidadania, possuem grande tarefa na formação dos sujeitos, pois é nestas instituições que se formam os primeiros grupos sociais de uma criança. Ou seja, a escola não pode viver sem a família, pois, é através da interação do trabalho em conjunto que tem como objetivo o desenvolvimento do bem-estar e da aprendizagem do educando/filho, que se constituirá sua formação integral.
Porém, há um agravante em nossa situação, pois algumas famílias residentes na zona rural do município não conseguiram vir à instituição no ano passado com a frequência esperada, então quando percebemos que a família não pode vir à escola, propomos que a escola vá até a família, não no sentido de inversão de papéis, mas de complementação. Nesse sentido, é importante citar Içami Tiba (1996, p.140) quando diz:

O ambiente escolar deve ser de uma instituição que complemente o ambiente familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e geradores de afetos. Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do filho/aluno.

Desde a mais tenra idade, a criança se desenvolve plenamente quando estimulada e incentivada a procurar alternativas de ação, pois a conduta familiar e escolar poderá propiciar relações sociais e individuais mais saudáveis. Dessa forma, ela terá maior oportunidade de assimilar a realidade, seja através da liquidação de seus próprios conflitos, das compensações de necessidades insatisfeitas ou de novas alternativas de busca.
Nossa escolha para o tema objetiva-se também alertar nossa equipe de funcionários sobre a importância da preservação dos laços familiares sendo eles consanguíneos ou afins, assim todos serão estimulados a discutir sobre os valores que há muito tempo estão sendo esquecidos, para assim adquirirem mais conhecimentos e transmitir com mais intensidade.
Para Gokhale (1980), a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação bem-sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, é e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas e neste sentido podemos dizer que as crianças precisam sentir que fazem parte de uma família.
A importância da primeira educação é tão grande na formação da pessoa que podemos compará-la ao alicerce da construção de uma casa. Depois, ao longo da sua vida, virão novas experiências que continuarão a construir a casa/indivíduo, relativizando o poder da família. (LANCAM, 1980 apud BOCK, 1989, p. 143).
Portanto justifica-se este plano de ação da Gestão Escolar ao perceber que família e a escola têm papéis distintos uma da outra, mas, no entanto, esses papéis se complementam no processo de desenvolvimento e integração do indivíduo ao longo do seu percurso. Família e escola tornam-se os dois motores de aprendizagem e desenvolvimento para a criança, com papéis e competências específicas e complementares.

3 DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

3.1 Maiores Forças da Escola

            O CEI Manoelina Maria de Jesus conseguiu neste ano resgatar um elo com a comunidade, os projetos em parceria com as famílias trouxeram benefícios como a ornamentação do espaço e implantação da horta escolar e dos canteiros de plantas medicinais. O trabalho com pedagogia de projetos, foi gratificante, a premiação por estes projetos deram um visibilidade maior para a educação aqui ofertada.

3.1 Principais Fraquezas da Escola

            A instituição recebe crianças de vários bairros da cidade, das comunidades rurais: Fazenda Juazeirão, Fazenda Bom Sucesso, Assentamento Lagoa do Peixe, Ilha da Mariquinha e Ilha do Carrapato e do próprio bairro onde está localizada, porém há uma barreira entre a escola e estas comunidades. Devido à problemas da logística do transporte houve um número elevado de faltas dos alunos destas comunidades, além de um alto índice de indisciplina entre as crianças, a comunicação com seus responsáveis foi outro embate, pois não vem nenhum adulto acompanhando as crianças, somente o próprio motorista. Não conseguimos fortalecer um laço entre estas famílias no ano passado, e não conhecemos os pais ou responsáveis de alguns alunos, pois os mesmos nunca puderam comparecer à CEI.








4. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

PROBLEMAS:
- Mau comportamento e indisciplina, principalmente nas turmas de período integral;
- Medidas sócio-educativas ineficazes;
- Apoio insuficiente da família para o acompanhamento da vida escolar das crianças;
- Há falta de comunicação com os pais das comunidades rurais;
- Crianças que convivem em lares desajustados com familiares rebeldes e agressivos;
- Os funcionários do CEI não conhecem a realidade das crianças residentes na zona rural;


OBJETIVOS:
- Ajudar as crianças a reconhecerem limites, regras e valores;
- Criar ambientes sócio-educativos, adaptando a criança à escola e à vida em sociedade;
- Despertar o interesse e conseguir o comprometimento de pais e professores, na educação das crianças;
- Estabelecer uma comunicação periódica com os pais residentes na zona rural;
- Auxiliar a família para criarem condições de um convívio agradável, valorizando o afeto, a confiança e a amizade;
- Proporcionar aos funcionários conhecerem as comunidades rurais que nossas crianças residem;

METAS:
- Diminuir em 80% os casos de indisciplina das crianças;
- Capacitar 100% dos funcionários para implementação de medidas sócio-educativas;
- Garantir a frequência dos pais na participação da vida escolar das crianças;
- Desenvolver um canal de escuta entre o CEI e os pais residentes na zona rural;
- Conseguir a participação de 80% dos pais nos grupos de convivência do CRAS;
- Visitar 100% das comunidades onde nossas crianças residem;



CAUSAS

FATORES QUE DIFICULTAM A RESOLUÇÃO
FATORES QUE FAVORECEM A RESOLUÇÃO

COMO RESOLVER


- Falta de limites e autoridade impostas pelos pais e/ou responsáveis;
- Visão incorreta da comunidade escolar em como lidar com a indisciplina na infância;
- Famílias que atribuem ao CEI toda a responsabilidade pela formação sócio-educacional da criança;
- Ausência das crianças e pais residentes na zona rural nos eventos e atividades promovidas pelo CEI;
- Famílias desestruturadas;
- Desconhecimento dos funcionários da CEI da realidade onde as crianças residem.


- As crianças está sob responsabilidade de pessoas variadas, diferentes do pai e da mãe;
- Resistência do corpo docente em entender as singularidades da fase da infância;
- Negligência e descaso de muitos pais com o filho na escola;
- Impossibilidade de ter um adulto para acompanhar as crianças no transporte;
- Resistência das famílias em assumir suas fragilidades;
- Os custos financeiros para levar os funcionários até as comunidades rurais;

- Possibilidade de encaminhamento para atendimento psicopedagógico;
- Compromisso da equipe da gestão em oferecer apoio e ferramentas para enfrentamento do problema;
- Parceria com o CRAS e Conselho Tutelar do município;
- Presença de parentes (irmãos ou primos) maiores matriculados na escola ao lado do CEI;
- Parceria com os líderes religiosos de Igrejas Católicas e Evangélicas do Bairro;
- Disponibilidade do ônibus da acessibilidade para o transporte.

- Promover encontros com os pais e/ou pais para discussão sobre regras, valores e disciplina, apresentando e propondo alterações no regimento interno do CEI;
- Discutir nos EGE a questão da indisciplina, implantar os cantinhos do pensamento e fortalecer as regras de conduta dos professores e das crianças.
- Vincular a participação dos pais, à avaliação do aluno com uma ferramenta de frequência dos mesmos às atividades do CEI, manter as frequências como atribuição para recebimento do Leve Lanche;
- Adoção e manutenção de um caderno de comunicação entre escola e pais, onde serão anotados pontos importantes do desenvolvimento da criança;
- Criar a equipe Cuidar, que irá identificar quais famílias necessitam de um apoio em suas fragilidades, buscar a parceria adequada e realizar grupos de reflexão.
- Realizar visitas às comunidades rurais que nossas crianças residem, confeccionar um informativo do CEI com notícias de todas essas comunidades e manter o contato periódico.

4.1 DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO

ESTRATÉGIA
(como fazer)

AÇÃO
(o que fazer)

RESPONSÁVEL (Quem)

Recursos (quem custeará)


Cronograma (mês/ano)

- Organizar nossa árvore da Família CEI Manoelina com os compromisso do ano;
- Organizar a árvore de compromissos dos pais e responsáveis das crianças do CEI Manoelina Maria de Jesus;

- Oferecer um ambiente em que todos sintam-se importantes e valorizados com direitos e deveres a serem respeitados e cumpridos.
- Afixar nos espaços do CEI banners com os critérios para um atendimento em CEIs que respeite os direitos fundamentais das crianças;
- Equipe de gestão e professores
- Recursos pessoais de gestores
- Associação de bairro
- Fevereiro

- Mensal


- Organizar encontros com pais de alunos indisciplinados;
- Estudar conjuntamente os possíveis motivos dos desvios de comportamentos da criança, encaminhando os que necessitarem para acompanhamento nos grupos de convivência do CRAS.
- Equipe Escolar,
- Pais e responsáveis;
- Equipe do CRAS.
- Recursos do PDDE
- Equipe do CRAS

- Durante todo o ano letivo;

- Estruturar e montar os cantinhos do pensamento nas salas de atividades;

- Capacitar a equipe escolar para lidar com as questões de indisciplina e mau comportamento, fortalecendo a montagem de cantinhos do pensamento nas salas de atividades, obedecendo a faixa etária de cada turma.

- Equipe de gestão
- Equipe do CRAS
- Professores


- Recursos do PDDE
- Recursos da equipe do CRAS

- Diário

- Elaborar e Difundir as medidas sócio-educativas, incorporando ao regimento escolar;


- Utilizar os conhecimentos adquiridos no estudo sobre indisciplina na Educação Infantil para elaboração de medidas sócio-educativas internas do CEI, as quais serão apresentadas, discutidas e analisadas com toda a Comunidade Escolar e em consenso incorporadas ao Regimento Escolar.



- Equipe de gestão, professores e pais e/ou responsáveis


- Recursos do PDDE

- Março

- Reforçar as responsabilidades da família com as crianças, principalmente do período integral;


- Criar a ferramenta Pai Presente, onde serão registradas as frequências dos pais e/ou responsáveis em todas as atividades promovidas pelo CEI;
- Manter o contato com o Conselho Tutelar e Conselho Municipal da criança e do adolescente, informando possíveis atos de negligência, principalmente nos horários de saída das crianças.

- Equipe escolar

- Associação de Moradores;
- Secretaria de Assistência Social;
- Secretaria de Saúde;
- Secretaria de Educação.
- Conselho Tutelar

- Durante todo ano letivo.

- Criar uma ferramenta de comunicação com os pais e/ou responsáveis residentes na zona rural.

- Confeccionar o Caderno de Comunicados para cada criança, onde serão transcritos tudo referente aos mesmos, avisos e convites, sendo o elo entre a instituição e as famílias.

- Equipe de gestão e professores.

- Recursos do PDDE


- Fevereiro de 2014
- Ajudar as famílias dos alunos à identificarem suas fragilidades.


- Criar a equipe CUIDAR composto por 01 representante da equipe escolar, 01 represente de pais e 01 representante da comunidade que irá ministrar visitas, encontros e o que necessitar para auxiliar as famílias no acompanhamento da vida das crianças.
- Equipe escolar e comunidade;
- Líderes comunitários;
- Representes de grupos religiosos;
- Equipe do CRAS;

- Associação de Moradores
- Comunidade


- Mensal
- Garantir que a equipe escolar conheçam as comunidades rurais que nossos alunos residem;
- Organizar passeios para as comunidades de: Fazenda Campos, Juazeirão, Lagoa do Peixe, Fazanda Bom Sucesso, Ilha da Mariquinha e Ilha do Carrapato;
- Criar um informativo bimestral com notícias sobre estas comunidades e da própria instituição.
- Equipe de gestão
- Transporte Escolar
- Recursos do PDDE

- Mensal







5. CRONOGRAMA DE AÇÕES

MÊS
DATA
AÇÃO

FEVEREIRO
10
I Encontro do grupo escolar - EGE
11 à  12
Jornada Pedagógica nas escolas

MARÇO
10
- Início das aulas e semana de adaptação
- Reunião de Abertura do ano letivo
17
- Início do Projeto “Minha Família, meu tesouro”
25
- Início do Curso Aprenda + para pais e parentes de alunos
31

Montagem da árvore de compromissos entre os pais e a CEI Manoelina Maria de Jesus

ABRIL
25
Celebração da Páscoa
26
I Atividade coletiva do Plano de Ação - 2014

MAIO
02
Culminância do Projeto do Bimestre
06 a 10
Semana da mamãe (Acolhida e premiação)
13
Início do Projeto: “Copa do Mundo”
17
Plantão Pedagógico do I Bimestre
25
Comemoração do dia das mães


JUNHO



05
II Caminhada Ecológica
11
Noiteiros da 1ª Noite do Novenário para Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
21
II Atividade coletiva do Plano de Ação - 2014
28
Comemoração Junina




JULHO
01
Elaboração do Diário de bordo do semestre
18
Culminância do Projeto do II Bimestre
22 a 26
Semana das Avós
29
Início do Projeto do III Bimestre
31
Plantão Pedagógico do II Bimestre



AGOSTO
1 a 10
Recesso Romaria
11
Recepção de retorno às aulas
11a 15
Semana da readaptação
16
Comemoração do dia dos pais
25 à 29
Semana de mobilização: “Salve Bom Jesus da Lapa, a 1ª Maravilha do Brasil”.
31
Aniversário da cidade


SETEMBRO
02 à 06
Semana da Pátria
07
Desfile Cívico (Ensino Fundamental)
21
Desfile Cívico (Educação Infantil)



OUTUBRO

17
Culminância do Projeto do III Bimestre
18
Comemoração do dia da criança
21
Início do Projeto do IV Bimestre
24
Plantão Pedagógico do III Bimestre
28
Comemoração do dia do Funcionário Público

NOVEMBRO
14
Reunião com os pais dos alunos do 2º Período para tratar sobre a Formatura
17 à 22
Semana da Consciência Negra



DEZEMBRO
12
Plantão Pedagógico do IV Bimestre
13
Formatura do 2º Período
15 à 19
Elaboração de atas e do Diário de Bordo do semestre
20
Confraternização de funcionários







6. AVALIAÇÃO DO PLANO


            A avaliação é parte essencial de todo e qualquer processo, pois é através dela que verificamos nossos progressos e elaboramos intervenções nos pontos necessários. Este processo se dará gradativamente ao longo do processo, através de instrumentos como questionários e discussão direta com toda comunidade escolar. Os encontros de Grupo Escolar – EGE, fará um feedback das ações desenvolvidas durante o trimestre, enumerando os pontos positivos e negativos e propondo mudanças ou alterações do plano original. Nas reuniões com os pais também será feito esta avaliação utilizando do discurso direto e de sugestões escritas. Elaboraremos um portfólio com os registros do desenvolvimento de cada ação Tudo isso, auxiliará no sucesso das ações aqui planejadas.